Acordei com a chuva a bater na caravana, estava frio e senti-me tão bem ali no quentinho dos cobertores que voltei a fechar os olhos!
Senti um arrepio pelo corpo! Estava ainda de olhos fechados quando senti as mãos macias dele e os seus dedos longos a percorrer-me o corpo. Deslizavam sobre os meus seios e devagarinho foi descendo pela minha barriga até que chegou ás minhas cuequinhas. Lentamente introduz um dedo em mim e faz-me gemer! Suspirei e mantive os meus olhos fechados só a viver aquele momento! Ele cuidadoso mexia o dedo dentro de mim e sentia-me já bem molhada.
Suspirei profundamente, ele baixou-me as cuecas sem deixar de me tocar. Senti a minha respiração acelerar juntamente com as batidas do meu coração. Ele com a respiração quente e a boca macia desliza a língua até á minha vagina molhada! Gemi ainda mais alto, pois não me consegui conter. Com a língua dura ele esfregava de um lado para o outro o que me excitava cada vez mais. Quando menos esperava senti a língua entrar em mim e inclinei o meu corpo para a frente de uma forma que facilitava ainda mais. Estava tomada pelo desejo e só imaginava que se fosse um sonho não queria acordar. Mantive-me de olhos fechados. Senti a língua a subir por todo o meu corpo que estava completamente arrepiado. Senti a boca perto da minha e beijei-o. Um beijo quente e cheio de desejo, com o meu gosto. Aumentou ainda mais a minha vontade e já só esperava ser penetrada e senti-lo bem devagar.
O meu corpo estava trêmulo, arrepiado e ele continuava a chupar-me, mordia-me com delicadeza e eu estava já sem me conseguir controlar, ansiosa por senti-lo. Ele sabia mas insistia em torturar-me. Sussurrei-lhe “deixa-me sentir-te, por favor” mas ele finge não me ouvir e continua a tortura. Estou tão molhada e com tanto desejo que ele sente-me a latejar. Puxa-me mais para si e introduz a língua em mim, eu não aguento mais segurar vir-me na boca dele e começo a gemer sem controlo. Ele para me torturar ainda mais continua a lamber-me. Tento fugir, mas ele segura-me firme. Uma mistura de sensações de prazer e tortura. Ao mesmo tempo que o sinto a entrar em mim, duro e molhado. Gritei de desejo e abri os olhos. Ele olhava-me fixamente para não perder todo o prazer que me estava a proporcionar. Vi-lhe claramente nos olhos o quanto ele estava a gostar daquilo, de me deixar sem controlo. Entrava e saia de mim algumas vezes devagar outras de forma ritmada. Eu não estava ali. Estava fora de mim. Supliquei que me beijasse. Numa altura ele apertou o corpo dele ao meu para que o sentisse todo e ficou ali parado. Estava tão bom. Estava ofegante e de coração acelerado. Ele saiu de cima de mim e tentei puxa-lo, ele sorriu e pediu-me para ter calma. Virou-me de costas, puxou os meus braços para trás e prendeu-me com uma das mãos o que me deixou imóvel. Afastou-me as pernas e penetrou-me! Fiquei completamente alucinada, em êxtase com ele duro e molhado a foder-me por trás. Estou a gemer de prazer quando ele solta os meus braços mas puxa-me os cabelos. Puxa-me para ele e morde-me o pescoço, sabia bem o quanto isso me ia deixar louca. Não aguentamos os dois o prazer e gozamos juntos.
Ficamos alguns minutos abraçados, beijamo-nos e fomos tomar um duche.
Que despertar maravilhoso.
Depois dos banhos, preparamos uma mesa lá fora para trabalharmos um pouco. O Paulo fez algumas chamadas e eu enviei algumas maquetes que estavam em falta. Quando demos por nós eram já horas de almoçar.
— Vamos comer alguma coisa? — Pergunto-lhe.
— Sim, podemos arranjar alguma coisa.
— Boa, estou cheia de fome, deixa estar que eu faço.
— Ok, mas algo leve!
— Fica descansado!
Preparei uns queijos, umas compotas, pão e servi um vinho. A tarde continuou com um bom livro ao lado dele e naquela paisagem que parecia um quadro. Estava a ficar com frio e então entrei para vestir algo mais quente.
Quando olhei para a cama, lembrei-me do que tinha acontecido de manhã, e fiquei cheia de tesão. Decidi então fazer uma brincadeira com o Paulo.
Tirei a roupa e deitei-me na cama. Comecei a tocar-me e com a outra mão narrava por áudio tudo o que estava a fazer e a sentir. Ele em momento algum entrou na caravana e respondia também por áudio o quanto já estava duro e o desejo forte que tinha de me comer. Eu estava cada vez mais molhada e cheia de vontade de o sentir e pedi-lhe então para entrar.
Em frente a cama, olhou para mim e começou a tirar a roupa.
— Sabes á quanto tempo ando a pensar nisto?
Olhei-o nos olhos e não disse nada
— Não tens mesmo noção o que despertas em mim, pois não?
Continuei sem responder, só queria que ele me fode-se o mais rápido possível.
Deitou-se ao meu lado e beijamo-nos. Começou a beijar o meu pescoço e a minha orelha o que me fez arrepiar. Suavemente foi descendo até chegar e chupar delicadamente os meus seios.
— Gostas disto? — Sussurrou, aos mesmo tempo que chupava os meus mamilos.
— humm, gosto. Gosto, por favor, não pares.
Levou a mão ao meu clitóris e sentiu o quanto estava molhada.
Quando começou a beijar-me entre as pernas, olhou-me nos olhos.
— É disto que gostas?
Sem palavras, apenas gemi de prazer. Apalpei a ereção dele. Queria-o tanto dentro de mim, mas ele começou a lamber-me com tanto prazer.
Cheguei ao orgasmo apenas com a língua dele a chupar-me.
Quando ele me penetrou, gemi, sentindo-o a entrar e sair com tanta urgência e carinho.
Após nos satisfazermos, aconcheguei-me no peito dele e disse-lhe:
— Obrigada
— Por?
— Por me fazeres sentir assim!
— Assim como?
— Desejada!
— Não tens de quê! Também me fazes sentir num mundo a parte! Adoro estar contigo!
Levantei-me, vesti-me quentinha e quando estava prestes a sair:
— Onde vais?
— Está a apetecer-me muito ir lá fora fumar um cigarro e ver o Luar, queres vir?
— Já vou ter contigo!
— Ok.
Sentei-me numa das cadeiras a fumar o tão esperado cigarro e a olhar o vazio. na minha cabeça passa em loop imagens do Fred e do Paulo. Como poderia eu ao final de tanto tempo sozinha estar metida com estes dois homens da porra. Como poderiam estes homens olhar para mim assim. Como cheguei ao ponto de estar anos sem sexo e agora faço 2 a 3 vezes por dia e nem sempre com o mesmo. Como posso estar eu a engana-los dessa maneira. Terei eu de escolher um? Não quero escolher! Gosto de estar com os dois, mas não é justo para nenhum deles. Tanta coisa me passou pela cabeça e sem obter resposta alguma. A única coisa que sabia é que queria aproveitar aqueles dias com o Paulo.
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