Sexta | 7 de Fevereiro de 2020




Acordámos com o sol a entrar pelas janelas. O frio, esse, fazia-se sentir e não era pouco.

Ontem tínhamos ficado na conversa até tarde, e hoje deixamo-nos ficar na cama. Afinal de contas não tínhamos para onde ir, nem o que fazer! Tínhamos decidido ontem a noite que não íamos pegar mais em trabalho e íamos desligar os telefones. Queríamos pensar apenas e só um no outro e curtir a natureza!

Tomamos o pequeno almoço e fomos dar uma caminhada pela serra. Descobrimos umas cascatas lindas e prometemos voltar no verão para nos banharmos ali.

Regressamos á caravana e como estava gelada, fui tomar um duche de agua bem quente.

Decidi aproveitar e fazer uma brincadeira com o Paulo antes do almoço. Vesti uma lingerie preta toda rendada e bem fininha e coloquei um vestido por cima e um batom vermelho. Vesti um casaco e fui ter com o Paulo. Dei-lhe um beijo tão intenso que fiquei cheia de tesão e percebi que ele também.

Peguei-lhe na mão e levei-a por baixo do meu vestido, só para ele sentir como estava bem quentinha e molhada, tão depressa a pus como depressa a tirei.

Sussurrei-lhe ao ouvido:

Quero que tenhas a certeza de que fiquei assim a manhã toda, só de pensar que me ias foder a qualquer altura.

Ele não conseguiu disfarçar a cara de safado e ficou louco.

Levou-me pela mão até á caravana e ficou a espera que me deitasse na cama. Mas eu tinha outros planos para nós. Mandei-o sentar, fui á minha mochila buscar um lenço e disse:

Hoje, eu vou fazer o que quiser contigo!

Ele ficou perplexo com aquilo e o quanto eu estava segura do que estava a fazer.

Vendei-lhe os olhos e empurrei-o para trás. Tirei-lhe as calças e deixei-o só de boxers, sentei-me em cima dele e comecei a beijar-lhe o pescoço e a boca.

Enquanto rebolava em cima dele, senti-o ficar duro e fui descendo, beijei-lhe a barriga, passei a língua suavemente e continuei a descer. Dei umas lambidas nele por cima do boxer e segurei-o com vontade. Subi, voltei a beija-lo na boca e sussurrei-lhe no ouvido:

O que queres que faça, diz-me!!

— Quero que me chupes…

— Diz por favor!

— Quero que me chupes por favor!!

Desci, tirei-lhe os boxers e comecei a provocá-lo, dando umas lambidas alternadas de beijo, até que ele me puxou pelo cabelo e me pediu para o chupar! Chupei-o até ficar bem duro e molhado e então peguei-lhe com força e sentei-me nele. Fiz movimentos leves, enquanto passava as costas da mão na barriga dele e o sentia cada vez mais excitado e louco por me comer. Subi e desci bem devagar, até que me comecei a sentar com mais força. Tirei-lhe a venda e disse:

Fode-me do jeito que quiseres!

Ele pôs-me de quatro e penetrou-me com força, eu gemi alto, tanto era o tesão. Estava tão bom, que eu só conseguia gemer e ficava cada vez mais molhada.

Ele virou-me de frente e colocou-o dentro de mim, alternando os movimentos, cada vez ficava melhor e eu não queria que acabasse. Gememos os dois de prazer, ele investe cada vez com mais força e gozamos ao mesmo tempo.

És louca, sabias?

— Sim sei, acho que estou a ficar louca por ti!

Rimo-nos e beijamo-nos.

Decidimos arrancar dali e ir almoçar algo num restaurante próximo.

Como temos uma alimentação diferente, foi um bocado difícil arranjar um restaurante, mas conseguimos desenrascar-nos.

Seguimos caminho para um novo destino, onde passaríamos os próximos 2 dias!

No carro a música dominava, ele baixou o som e de cara séria diz:

Temos de conversar!

— Agora? — Pergunto-lhe.

— Acho que devemos ter “A” conversa, não concordas?

— Sim, acho que sim! — Disse-lhe com algum receio de que tudo aquilo poderia acabar.

O tal Fred, ainda está na equação?

Pois claro, eu já sabia que isto viria á baila, e parece-me que chegou o momento.

Como assim?

— Ainda estás com ele?

— Paulo, o Fred é um amigo…

— Sim já sei, é um amigo bla bla bla — Interrompe ele sem me deixar acabar a frase. — A questão é!! Ainda se comem??

Fiquei em silencio sem saber se devia mesmo responder com a verdade!

Já não estamos juntos desde o assalto á minha casa! Mas ainda falamos ao telefone.

— Fodes-te com ele no dia do assalto? — Disse furioso.

Sim, estava frágil ele ajudou-me naquela noite e uma coisa levou a outra e acabou por acontecer!

— humm

— Paulo, nós não tínhamos nada em concreto, na realidade ainda não temos certo?

— Achas que não?

Não sei, diz-me tu? Tu é que deixas-te bem claro que tinhas acabado de sair de uma relação e que não estavas a procura de nada!

— E isso é motivo para te meteres na cama com outro homem?

— Não é motivo, mas eu estava com o Fred muito antes de te conhecer, apesar de não termos nada, é apenas companhia e sexo! Alias depois da nossa primeira vez, não estivemos mais juntos!

— Mas estamos a conhecer-nos certo?

— Sim, e estou a gostar muito de te conhecer, foste a primeira pessoa que levei a conhecer os meus pais, não achas isso um passo importante?

— Concordo, acho que é!

Durante alguns minutos, seguimos em silêncio.

— Achas que vais querer estar com ele?

— Gosto muito do Fred, mas mais uma vez te digo que não temos nada em comum. Gosto de estar contigo. Neste momento estou contigo.

— E queres estar comigo? É que não quero me iludir e avançar com algo que depois posso sair magoado!

— Quero estar contigo!

Ele parou a caravana no meio da estrada e deu-me um beijo, mas um beijo daqueles de tirar o fôlego. Parecia que se estava a segurar já á muito tempo. o que não era verdade. Só paramos com o beijo quando ouvimos uma buzina. Ele seguiu caminho e mais a frente para numa zona na beira da estrada debaixo de uma árvore. Voltou a beijar-me e desta vez já foi com tudo, enfiou a mão debaixo do meu vestido, apertou-me a coxa e foi em direção ao meu rabo. Beijou-me o pescoço e sussurrava-me ao ouvido que adorava fazer amor comigo. Só com os sussurros eu já estava molhada. Baixei a mão em direção á sua ereção. Estava completamente duro e a latejar. Abri-lhe as calças e acariciei-o. Quando me ia a baixar para o sentir na boca, ele rasga-me as cuecas e enfia-me um dedo, mexendo-o de um jeito que me faz gemer. Ele tira o dedo e chupa. Dou-lhe um beijo e sinto o meu gosto. E quero mais, muito mais. Levanto-me do banco e sigo para a cama, tiro o vestido e o soutien e fico nua. Ele sentado na cama observa e eu sento-me no colo dele. Pego-lhe a mão e chupo todos os dedos, curvo-me para trás e enfio 2 deles em mim. Aquilo vai me deixando louca. Precisa dele dentro de mim urgentemente. Não me cheguei a vir assim, mas estava com tanto tesão que lhe encharquei as calças. Ele percebe e tira-o para fora e esfrega-se em mim. Eu dou só um jeitinho e ele escorrega para dentro de mim com muita facilidade. Ele chupava-me os seios e eu puxava-lhe os cabelos seguiu beijando-me o pescoço e agarrando-me no rabo para ajudar no rebolar. Vim-me rapidamente.

Como já tinha sentido o meu gosto na boca dele, agora eu queria sentir o dele. Levantei-me, ajoelhei-me e comecei a passar a língua devagarinho. Enquanto o chupava, ele enfiava p dedo em mim, fazendo-me rebolar. Ele levantou a minha cabeça e beijou-me, sentindo o gosto dele na minha boca e disse:

Quero comer-te de quatro!

Virou-me de costas e começou a investir forte. Investi-o tão forte que me fez gemer bem alto. Não consegui mais parar de gemer e ele gozou bem forte em cima de mim. Puxou-me as pernas e chupou-me. Eu claro que gozei na boca dele.

Ficamos ali alguns minutos, a processar o que tinha acabado de acontecer. Ele quebra o silencio e diz-me:

Não quero que voltes a estar com ele!

— Ele é meu amigo Paulo.

— É um amigo com benefícios e eu não estou disposto a partilhar-te com ele!

— Não me vais partilhar com ninguém, fica descansado.

Voltámos á estrada e umas horas mais tarde estávamos já onde seria a nossa morada nos próximos 2 dias.

Jantamos, conversamos e estávamos a ver as estrelas quando toca uma música que os dois gostamos, ele puxa-me para dançar. Beijamo-nos apaixonadamente! Á muito tempo que não me sentia tão feliz e especial para alguém! Estava certa em relação ao meu “corredor”! É um ser realmente especial! Para não falar do quanto o sexo com ele é uma coisa de outro mundo.


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