Passei a noite a ouvir toda a história bizarra da Joana. Nem parecia real. Contou-me que um grupo de homens a tinha raptado, por causa do Luís! O Luís era o namorado dela, que tinha sido obrigado, num dos voos para Lisboa, a trazer uma boa quantidade de droga. Só que quando aterraram, a droga já não estava lá! Andavam a ameaça-lo que se a droga não aparece-se teria de pagar uma boa quantia em dinheiro ou as pessoas que ele mais amava iriam sofrer as consequências. Como a droga não apareceu e ele não tinha o dinheiro, raptaram-na para pedir um resgate.
E eu que pensava que isto só acontecia nos filmes.
Iam agora passar uns dias fora para recuperarem. Disse-me também que todos os meus eletrônicos foram apanhados no esconderijo deles e que era só uma questão tempo até a policia analisar tudo para me ser devolvido.
Estou feliz que tudo acabou bem. Já posso andar tranquila em casa, sem medo que me apareça alguém pela frente (ou por trás). A semana começa bem, com boas noticias e com tudo a endireitar-se. A Joana e o Luís estão a salvo. O meu irmão e a minha cunhada estão felizes com a gravidez. A família está feliz com a chegada do bebe. As coisas com o Paulo estão bem, tirando o pequeno episodio de ontem.
O telefone tocou, vi que era o Fred e decidi atender.
— Olá miúda, estás bem? Nunca mais disseste nada?
— Oi, desculpa, tenho estado ocupada a despachar o trabalho que atrasei como sabes, falámos sobre isso!
— Sim eu sei, desculpa, não quero ser chato! Apenas achei estranho! Tenho saudades tuas... posso aparecer? Levo jantar!!
— Sim, claro, aparece!! É verdade a Joana já está em casa!!
— Sério? Então por onde andou?!?!
— Conto-te ao jantar, pode ser?
— Sim, sim claro, beijo, até logo!
— Beijo.
Era ainda cedo e decidi ir ás compras para a semana, para não estar mais preocupada com o assunto! Depois de arrumar tudo na despensa, decidi dar um jeito á casa e principalmente ao meu quarto, afinal de contas, ainda havia muita coisa para arrumar, depois do thriller que tinha sido a minha vida na ultima semana.
Não dei pelo tempo passar e já estava exausta. A campainha tocou e não quis acreditar que estava já na hora do jantar. O Fred subiu, bem disposto e lindo como sempre.
— Trouxe sushi... sei que amas! — Disse orgulhoso.
— Ai que bom, sabes mesmo agradar uma mulher!
— A minha mulher...
Fiquei sem jeito e não comentei, deixei passar! Não queria estar a falar sobre o assunto, agora! Queria desfrutar do jantar e da companhia, que na realidade estava cheia de saudades dele.
— Como correu a tua semana? Cheio de trabalho?! — Disse a tentar mudar de assunto!
— Correu bem, sim, agenda cheia. Está a correr muito bem, é uma zona com muito movimento! Tenho tido sorte!
— Que bom, mereces! — Disse orgulhosa.
Colocamos a mesa e sem demora, devoramos tudo no meio da conversa.
Na cozinha, que não é muito grande, eu lavava a loiça e ele secava. Cada vez que passava por mim para arrumar algo no armário, roçava-se. Como já estava a perceber o "jogo", comecei a empinar o rabo, para o obrigar mesmo a encostar. Assim que acabamos a loiça, fui ao quarto tomar um duche e trocar de roupa. Claro que aproveitei para vestir algo mais provocador, afinal de contas já sabia como íamos acabar.
Ele assim que me viu, varreu-me o corpo com o olhos e mordeu o lábio, não fez questão de esconder o desejo.
Servimos mais vinho e sentados á mesa da cozinha, de frente um para o outro, mas perto, tão perto que por vezes os nossos joelhos se tocavam. Até que ele resolveu arriscar e começou a tocar-me na perna com os dedos, de leve. Elogiou-me os olhos, a boca, a minha maneira de ser e até mesmo o que tinha acabado de vestir, que me tinha deixado ainda mais sexy. Eu sorri e devolvi alguns dos elogios. Ele tirou a mão da minha coxa, tocou-me nos lábios e disse que estava cheio de vontade de os beijar! A minha resposta foi questioná-lo, do porque de ainda não o ter feito. Ele sorriu, levantou-me, beijou-me e puxou-me para perto. Ficamos colados um no outro. As mãos dele iam de um lado para o outro, de cima para baixo. Tocava-me, agarrava-me, até que me virou de costas e encostou-me ao frigorifico, levantou-me os cabelos e beijou-me a nuca, as costas. Eu empinava o rabo e esfregava-me nele, louco e duro. Ficámos completamente nus, ele puxou-me para a mesa, abriu-me as pernas e penetrou-me o mais forte e fundo que conseguiu repetidas vezes. Agarrava-me a cintura e apertava-me o rabo... Eu gemia, ele gemia e assim ficamos durante uns minutos, até que explodimos. As minhas pernas tremiam e ele latejava ainda dentro de mim. Ficamos ali mais um bocado a beijarmo-nos e lembrei-me do Paulo. Estava faminta de estar novamente com ele, assim como estou com o Fred. Então, peguei na mão dele e levei-o para a sala, sentei-o no sofá e sentei-me no colo de frente para ele de pernas abertas e rocei-me, até "ele" voltar a recuperar a consciência. Beijei e mordi-lhe a orelha, sussurrei-lhe baixinho que tinha tido saudades. Beijamo-nos novamente e voltei a senti-lo. Levantei-me, pus as mãos na parede e deixei-a á altura do seu rosto. Ele percebeu e senti-o lamber-me, chupar-me e morder-me. Já eu, esfregava-me nele e agarrava-o pelos cabelos. Ele penetrava-me com a língua e com os dedos, estava já quase a "vir-me" quando desci, encaixei-me nele e rebolei rápido. Os meus seios estavam na sua boca e mãos. Abracei-o forte e desencaixei-me dele, o meu corpo tremeu e a minha respiração estava ofegante. Ele ficou parado e só me acariciou enquanto eu me vinha vigorosamente. Recompus-me e deitei-me no sofá com a cabeça no colo dele, que ainda estava ereto e duro. Comecei a masturba-lo e ajeitei-me de maneira a que o conseguisse chupar, e assim fiz até ele estar feliz.
Tomámos um duche e passamos a noite juntos.
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